Jonas e os cargos inconstitucionais
O campineiro tem o que comemorar nesta semana. O cancelamento pela justiça de cargos comissionados, criados pelo prefeito Jonas Donizete, e que custariam R$3 milhões ao ano para a prefeitura, nos dão uma ideia de que as reais demandas por saúde e educação não são prioridades neste governo.
O PSoL, por meio do vereador Paulo Bufalo, foi o responsável por entrar com a Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) aceita pelo Tribunal de Justiça. O TJ definiu a medida como inconstitucional, já que ela cria despesas para o município sem deixar claro qual a fonte de custo e, durante a votação na Câmara dos Vereadores, não respeitou o regimento interno da Casa.
Se isso não é abuso de poder, o que mais seria? A gana para criação desses cargos era tanta que em abril o projeto passou por duas votações no Legislativo em sessões extraordinárias que ocorreram no mesmo dia. A base governista do prefeito Jonas Donizette correu com o processo, mas o PSoL estava de prontidão na defesa do bem público.
Sabemos que foram criados mais de 100 cargos comissionados Em período pré-eleitoral, isso serviu para acomodação de pessoas em cargos públicos. O prefeito alega que não tem nada de errado, que vai recorrer da decisão. Poxa vida, seria tão bom se essa administração encarasse o eleitor com sensatez e não desfaçatez, não?
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Arlei Medeiros
Presidente PSoL Campinas
Coord. Observatório de Gestão Pública do Trabalhador